quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

O nosso mundo colorido

O artigo de opinião, como o próprio nome já diz, é um texto em que o autor expõe seu posicionamento diante de algum tema atual e de interesse de muitos.

É um texto dissertativo que apresenta argumentos sobre o assunto abordado, portanto, o escritor além de expor seu ponto de vista, deve sustentá-lo através de informações coerentes e admissíveis.

Logo, as ideias defendidas no artigo de opinião são de total responsabilidade do autor, e, por este motivo, o mesmo deve ter cuidado com a veracidade dos elementos apresentados, além de assinar o texto no final.

Contudo, em vestibulares, a assinatura é desnecessária, uma vez que pode identificar a autoria e desclassificar o candidato.

O nosso mundo colorido 


É muito comum artigos de opinião em jornais e revistas. Portanto, se você quiser aprofundar mais seus conhecimentos a respeito desse tipo de produção textual, é só procurá-lo nestes tipos de canais informativos. A leitura é breve e simples, pois são textos pequenos e a linguagem não é intelectualizada, uma vez que a intenção é atingir todo tipo de leitor.

Uma característica muito peculiar deste tipo de gênero textual é a persuasão, que consiste na tentativa do emissor de convencer o destinatário, neste caso, o leitor, a adotar a opinião apresentada. Por este motivo, é comum presenciarmos descrições detalhadas, apelo emotivo, acusações, humor satírico, ironia e fontes de informações precisas. Mundo, Mundo.

Como dito anteriormente, a linguagem é objetiva e aparecem repletas de sinais de exclamação e interrogação, os quais incitam à posição de reflexão favorável ao enfoque do autor.

Outros aspectos persuasivos são as orações no imperativo (seja, compre, ajude, favoreça, exija, etc.) e a utilização de conjunções que agem como elementos articuladores (e, mas, contudo, porém, entretanto, uma vez que, de forma que, etc.) e dão maior clareza às ideias.

Geralmente, é escrito em primeira pessoa, já que trata-se de um texto com marcas pessoais e, portanto, com indícios claros de subjetividade, porém, pode surgir em terceira pessoa.

OMS


A Organização Mundial de Saúde e a Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres descobriram que mais de 35% de todos os assassinatos de mulheres no mundo são cometidos por um parceiro íntimo. Em comparação, o mesmo estudo estima que apenas 5% dos assassinatos de homens são cometidos por uma parceira.

Os casos de feminicídio íntimo têm crescido nos últimos anos entre as grávidas, segundo relatos de polícia e registros médicos coletados pela OMS.

A ONU estima que, no mínimo, 5 mil mulheres são mortas por crimes de honra no mundo por ano. Os assassinatos ocorrem de diversas formas, como por armas de fogo, facadas e estrangulamentos; também sendo comuns que as mulheres sejam mortas queimadas, apedrejadas, obrigadas a tomar venenos e jogadas pela janela.

Algumas instituições calculam que 25 mil mulheres recém-casadas são mortas ou mutiladas a cada ano, como resultado da violência relacionada ao dote. Neste caso, grande parte das mulheres tem o corpo incendiado.

O dia 10 de outubro


O dia 10 de outubro é o Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher no Brasil. Uma data que nasceu na década de criação do Viva Maria, ou seja, nos anos 1980, quando o movimento de mulheres ganhava as ruas e praças para denunciar o aumento dos crimes contra as mulheres em todo o Brasil.

Violência doméstica e familiar contra a mulher é qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial, conforme definido no artigo 5o da Lei Maria da Penha, a Lei nº 11.340/2006, no Brasil. A Lei é considerada a terceira melhor do mundo no combate a violência contra a mulher.
Achar que é uma prerrogativa do parceiro ‘disciplinar’ ou ‘controlar’ a mulher ou que ela é a única responsável pelas tarefas domésticas e de cuidado com as crianças e idosos são exemplos de como papéis rígidos de gênero podem ser utilizados para ‘justificar’ a violação do direito das mulheres a uma vida livre de violência.

Em consequência disso, no Brasil, 3 em cada 5 mulheres já sofreram algum tipo de violência dentro de relacionamentos e onde 56% dos homens já declararam ter cometido algum tipo de violência contra mulheres, dentre empurrões, xingamentos, socos e tapas. (Data Popular/Instituto Avon2014).


Após agressão, a luta


Após o relato da agressão em um vídeo no facebook (vide matéria na página 6), Kariza Fernandes vem recebendo apoio de várias mulheres, inclusive relatos de outras mulheres que também sofrem ou já sofreram agessão física e\ou verbal dos parceiros. “Muitas delas eu conheço e não sabia que já haviam passado por isso no passado. Muitas que não conheço também estão agradecendo pela coragem em me expor e dizem que estou servindo de inspiração para possíveis futuras vítimas”, diz.

Após receber mais de 100 mensagens e relatos de mulheres de várias nacionalidades, Kariza está planejando abrir uma ONG para unir forças com mulheres do mundo inteiro. “Estaremos aliadas a advogadas que ajudarão vítimas de violência doméstica a se legalizarem nos Estados Unidos – eu me legalizei dessa forma e já ajudei amigas em situações parecidas – os Estados Unidos oferecem muitos recursos para vítimas de abuso. Seja psicológico ou físico”, explica.

A brasileira pretende abraçar a causa e lutar para ajudar outras mulheres na mesma situação. “Eu sempre quis participar e ajudar uma causa humanitária, mas nunca me identifiquei com nenhuma até tudo isso acontecer. Agora tenho 100 % de certeza da minha missão na Terra, e quero ajudar o máximo de mulheres possível. Que o mundo todo se conscientize e que essas vítimas passem por cima dos traumas, não se sintam envergonhadas e não se calem sobre um assunto tão importante”, destaca.


* Arlaine Castro Mineira, formada em Comunicação Social - Jornalismo pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (UNILESTEMG). Traz em seu currículo experiências como assessora de comunicação, escritora, revisora e organizadora do livro Eta Babilônia. Atualmente é repórter do Gazeta News.

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